quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

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“Eu sei que você sente falta dele. Sei que você sente falta do jeito que ele te chamava, dos apelidos carinhosos destinados apenas a sua pessoa. Sei também que você sente falta das mãos dele, a propósito maiores que as suas, que insistiam em segurá-las em lugares públicos para dar a ideia de que “Ela é minha”. Sei que você sente falta dos casacos dele que te protegiam do frio, já que eram maiores que seu corpo. Sei que sente falta do cheiro dele também, e que já se pegou sentindo aquele perfume do nada, parece coisa de cinema, mas você já sentiu, admita. Sei que você sente falta da maneira como ele notava que estava mal, e da maneira que se importava até quando você dizia estar tudo bem. Sei que sente falta até de suas discussões, que mesmo nas piores, eram encerradas com um beijo vindo de ambas as partes. Sei que sente falta de ouvir a música de vocês, e sente porque é incapaz de ouvir de novo por não se sentir preparada para lembrar dele. Mas querendo ou não, você lembra dele não é? Você fica dispersa na sala de aula escrevendo o nome dele nas bordas das folhas dos seus cadernos, não é ? Eu sei que você pode viver sem ele, mas simplesmente não quer, não é? Você ainda o ama. Se não amasse, a voz, o jeito, o cheiro e o toque dele não passariam pela sua cabeça enquanto digo todas essas coisas, já que eu simplesmente não citei nome de ninguém […] ”

Começamos assim...


...Complicados, enrolados, errados. Mentindo. Enganando. Enganando pessoas ao nosso redor, brigando e passando por cima de qualquer um. Para que? Nada. Sim, nada. 
Tá, tudo bem, tivemos momentos bons. Muito bons, mas hoje parei pra pensar em tudo, e poxa vida, tivemos muito mais momentos ruins. Já me "perdoou" várias vezes, eu sei. Eu to perdoando-o desde a primeira semana. 
Bom, estou aqui para me expressar, e explicar para essa legião de curiosos o porquê do nosso término. Ele mentiu para mim. Inventou. Deu em cima da ex. E eu com isso, né? Já foi. 
Já passou. Passou mesmo. Filipe não é mais meu namorado, e nesse exato momento estou sentindo apenas raiva dele. Nosso namoro foi feito de ilusões, brigas e mentiras... Sim, estou triste, chateada, me sentindo traída. Mas, qual é? Que problema ridículo é esse que estou passando. 
Chorei muito, até lembrar que há 4 anos atrás eu estava chorando diante do caixão do meu filho... foi então que eu me toquei, e percebi o quão forte eu sou. Pensei, repensei, pensei de novo e decidi que não vou ficar "morrendo" por aí. Eu sou nova, tem gente que me acha bonita (hahaha), faço faculdade, trabalho, tenho minha moto... Eu preciso do Filipe pra que? 
Confesso que ainda o amo, afinal, foram 2 anos. Mas aquela paixão, aquela vontade de estar junto, aquela vontade de dormir de conchinha, de virar a noite fazendo cartinha, de ouvir musica e lembrar dele... isso já não existe mais. Nem o meu respeito ele merece mais. E como todos têm o direito de ficar calados, será isso que eu vou fazer. Me calar diante dessa situação, e viver a minha vida.  
Agora, fica aqui as minhas desculpas:
Mariana: Me perdoe, minha intenção nunca foi te magoar, mas eu realmente achei que iria ficar bem com o Filipe. E pensando bem, eu te livrei de uma hein. 
Bruna: não sou sua amiga, nem nunca fui, porém, agora entendo o que você passava. Entendo sua dor e sua raiva. Quem dera eu ter sido forte igual você, para acabar esse namoro no primeiro tapa. Desculpa por qualquer coisa.
Aos meus amigos que acabei me afastando devido ao namoro, me perdoem. Prometo que nunca mais deixarei vocês de lado. 

...




:/

Nunca vou entender a sua vontade de querer voltar para algo que acabou. Se deixe desistir, esqueça o dia seguinte, lhe dê a oportunidade de experimentar um outro café…
Insistimos em coisas incertas na busca de respostas concretas, mas infelizmente elas não existem. Permita-se ser você mesmo sem medo de magoar quem já se cansou de fazer isso com você.
Nossas lacunas da vida podem ser preenchidas de várias formas, possibilidades, perfumes, beijos… E o que define sua intensidade é a dosagem aliada à sua maneira de ver a vida. A gente se engana, acha que já esqueceu, mas nunca deixa de lembrar que já esqueceu. E assim jogamos a culpa nos outros das brincadeiras que nós mesmos aceitamos brincar…

A dor sempre é passageira, basta lembrar que o piloto é você.
(Frederico Elboni)



quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Que namorado fiel esse meu!